Dos R$ 17,187 bilhões aprovados pela Aneel:
R$ 16,238 bilhões serão pagos por todos os consumidores de energia, tanto os atendidos pelas distribuidoras quanto os que compram energia diretamente dos geradores;
R$ 949 milhões serão pagos apenas pelos consumidores cativos.
A estimativa da Aneel é que o custo da CDE leve a uma alta média de 1,45% nas tarifas de energia em 2019.
Para os consumidores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o impacto médio será de 1,74%, e para os consumidores do Norte e Nordeste, 0,82%.
A Aneel estima uma queda na tarifa média de energia dos consumidores cativos de 0,2% em 2019. Esses consumidores são os atendidos pelas distribuidoras: os residenciais, comerciais e algumas indústrias.
O gasto total previsto para CDE em 2019 será de R$ 20,208 bilhões. Desse valor, R$ 17,187 bilhões serão pagos pelos consumidores, e o restante é oriundo de receitas como multas aplicadas pela Aneel e saldo da CDE.
Principais despesas:
Descontos tarifários na distribuição (desconto para irrigantes; consumidores de fontes incentivadas; companhias de água e esgoto): R$ 8,528 bilhões;
Combustível para acionar térmicas nos sistemas isolados: R$ 6,310 bilhões;
Desconto para consumidores de baixa renda: R$ 2,380 bilhões;
Luz para Todos: R$ 1,078 bilhão. Entre os itens que tiveram o maior aumento em relação ao gasto de 2018 está o gasto para ressarcir a compra de combustível nos sistemas isolados, custo conhecido como Conta de Consumo de Combustível (CCC). A despesa prevista para 2018 é R$ 461 milhões maior do que a de 2018.
Parte desse aumento deve-se a despesa de R$ 350 milhões para atender Roraima para compensar a limitação para importação de energia da Venezuela. Outro ponto que pesou para aumentar os gastos com a CCC foi a medida provisória que compensou a ineficiência da Amazonas Energia e viabilizou o leilão da distribuidora da Eletrobras. Entre os itens que tiveram o maior aumento em relação ao gasto de 2018 está o gasto para ressarcir a compra de combustível nos sistemas isolados, custo conhecido como Conta de Consumo de Combustível (CCC). A despesa prevista para 2018 é R$ 461 milhões maior do que a de 2018.
Parte desse aumento deve-se a despesa de R$ 350 milhões para atender Roraima para compensar a limitação para importação de energia da Venezuela. Outro ponto que pesou para aumentar os gastos com a CCC foi a medida provisória que compensou a ineficiência da Amazonas Energia e viabilizou o leilão da distribuidora da Eletrobras.