O local foi projetado para ter dez salas de aula. No entanto, o número de alunos cresceu nos últimos cinco anos e, atualmente, são necessárias 17 salas para atender a demanda.
“A escola está abandonada e o dinheiro que foi investido nas reformas já foi 'jogado' fora. Serão necessários novos recursos, que poderiam ser usados para melhorar outras áreas para os estudantes”, afirmou a mãe de um aluno, Gisele mendes.
A diretora da escola, Dores Emores, disse que protocolou um pedido para a construção de mais salas, que será analisado pelo governo do estado. Na semana passada, a unidade recebeu um comunicado de que a obra deverá ser retomada em até noventa dias.
O prédio alugado onde os alunos frequentam as aulas, tem um custo mensal de R$ 28 mil, segundo a diretora. Além disso, os alunos e professores precisam conviver com as paredes mofadas, ar-condicionado estragado e falta acessibilidade.
“Como o prédio é antigo, nós gastamos muito em manutenção, principalmente em época de chuva, pois alaga as salas e, muitas vezes, não conseguimos dar aula”, disse a diretora.
Os estudantes afirmaram que, quando chove, o local fica perigoso, pois grandes possas de água são formadas pela escola e os tetos e paredes mofadas ameaçam cair.