“É importante contribuir pelo que eles fazem para nós. A educação é tudo. Sem eles, o que seria do nosso país?”, questionou o caminhoneiro Leandro da Silva.
Na greve, que já dura quase dois meses, os professores exigem o cumprimento da Lei 510 de 2013, que assegura a dobra do poder de compras dos salários, a convocação dos aprovados no concurso público, reforma das escolas em condições precárias e aplicação de leis que asseguram recursos para a educação.
“O aumento vem para equiparar o salário dos trabalhadores, que é um salário rebaixado. A educação está em greve e cobra o que já é garantido na legislação, são direitos já conquistados”, ressaltou a presidente do Sindicado dos trabalhadores no Ensino Público (Sintep), Francisca Alda Ferreira.
Entre as reivindicações da categoria está:
concessão do pagamento de 7,6% de aumento aos professores e o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA);
pagamento de 1/3 de férias proporcional para os professores contratados;
concessão de licença-prêmio e licença para qualificação profissional,
chamamento do cadastro reserva dos profissionais da educação do último concurso público
cronograma de obras para a reforma das unidades escolares.
O executivo declarou que não tem como conceder o aumento de 7,5%, e que, o pagamento da RGA pode estourar o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal.